Foto: @raquelmaiafotografia

Sua existência gera vida ou agrava a destruição?

Essa foi a pergunta que me fiz pela primeira vez em 2006, quando fazia um mochilão sozinha por 11 países na Europa. Viajar sozinha é uma jornada profunda para dentro de si. Eu tinha 25 anos e foi a primeira vez que mergulhei pra valer na pergunta que poucos se fazem, mas que incomoda tanta gente, mesmo que inconscientemente: O que afinal estou fazendo nesta Terra?

As perguntas foram minhas maiores companheiras nessa viagem, e me fizeram questionar meus hábitos e práticas diárias. Um caminho que começou naquele momento e que ainda segue vivo aqui dentro. E é pra esse caminho que te convido aqui e agora nesse blogpost, vem comigo?

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Foto: @raquelmaiafotografia

Sua existência gera vida ou agrava a destruição?

Essa foi a pergunta que me fiz pela primeira vez em 2006, quando fazia um mochilão sozinha por 11 países na Europa. Viajar sozinha é uma jornada profunda para dentro de si. Eu tinha 25 anos e foi a primeira vez que mergulhei pra valer na pergunta que poucos se fazem, mas que incomoda tanta gente, mesmo que inconscientemente: O que afinal estou fazendo nesta Terra?

As perguntas foram minhas maiores companheiras nessa viagem, e me fizeram questionar meus hábitos e práticas diárias. Um caminho que começou naquele momento e que ainda segue vivo aqui dentro. E é pra esse caminho que te convido aqui e agora nesse blogpost, vem comigo?

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Jardim encantado: do manejo ao escalda pés com pitanga, malva, eucalipto e boldo

No último final de semana, duas amigas vieram passar um tempo comigo no jardim. A ideia era pegarmos sol, conversarmos, nos alimentarmos bem e cuidarmos, juntas, de parte do manejo do meu jardim de forma lúdica, leve e eficiente. Iniciamos nosso trabalho pela poda de manjericões grandes e sofridos, além da poda de malvas, arrudas, pitangas e eucaliptos argentinos. Sol a pino, vento frio, podões e luvinhas de pano à mão. Parte das podas, transformamos em gravetos para acender a lareira. Foram gravetos de manjericão. Você já queimou essa planta alguma vez na vida? Ainda não? Pois devia – é que o perfume da fumaça é dos mais gostosos.  Com a poda da malva, fizemos uma lavourinha de mudas. A expectativa é de que pelo menos 30% delas vinguem – a ver. Com a pequena poda da arruda, fizemos o mesmo. Quando fomos recolher o “lixo verde” gerado pelas podas, senti de oferecer um ritual de relaxamento e agradecimento às amigas que me deram essa supermão no manejo das plantas. Dispus três bacias perto do sofá e, nelas, coloquei punhados fartos de folhas de pitangueira, malva e de eucalipto argentino – folhas retiradas dos galhos podados, transformando o “lixo verde” em algo útil. Me ocorreu, na hora, de colher e acrescentar flores de boldinho tapete de oxalá para incrementar. E deu muito certo.  Fervemos a água e fomos despejando aos poucos nas bacias. O vapor tomou conta de toda a sala e de nossos pulmões também. Relaxamos as três juntas, curtimos muito nosso momento de autocuidado, de merecimento e de conexão com a potência das plantas. Enxugamos os pés e hidratamos com o Oleolito Vênus, do Coletivo Mangara – poção mágica e emoliente e calmante. Calçamos meias quentinhas na sequência.  Na segunda-feira, pela manhã, ainda sentindo os efeitos do ritual da noite anterior, tratei de ir em busca de informações sobre as plantas utilizadas. Costumo chamar essas minhas pesquisas de “estudos livres”. Fui lendo, sentindo, resumindo propriedades e sensações, à mão, na minha agenda astrológica da Ana Leo que é uma fiel escudeira por aqui. Sou muito terra, mas adoro olhar para o céu e decifrar mensagens das estrelas e do destino de cada um de nós – mas isso é assunto para outro post. A verdade é que, ao final dos meus manuscritos, percebi que o ritual que fizemos no dia anterior de forma 100% intuitiva e desapegada de significados físicos e sutis variados, parecia ter sido prescrito sob medida para nós três.  Abaixo, minhas anotações sobre cada uma das plantas utilizadas no escalda pés: PITANGA Prosperidade e proteção. Boa para pele e cabelos. Antibacteriana. Equilibra energias de fogo e água. Promove limpeza emocional. MALVA Protetora da ira dos deuses. Afasta negatividade, estimula a felicidade, a intuição, o amor. Limpa carmas. Remédio para mau-olhado, calúnia e intrigas. Protege a família. Combate raiva e inveja. Fertilidade, saúde! EUCALIPTO ARGENTINO Ajuda a eliminar o cansaço e a equilibrar desejos. Estimula a retidão de caráter. Renova energias vitais, fortifica o espírito. É descongestionante. FLOR DE BOLDO/ TAPETE DE OXALÁ Descarrego, proteção. Paz e ajuda espiritual. Abre caminhos, reequilibra energias, alivia emoções negativas. Bloqueia o mal. O que eu acho mais interessante, além da parte lúdica e sensorial de tudo o que envolve o manejo, a poda e o preparo das bacias, é, no dia seguinte, ao me concentrar em breves estudos, entender que os efeitos alcançados eram justamente os mais necessários para mim naquele momento.  Claro que não se cuida da saúde emocional com uma única sessão de escalda pés. Mas que as plantas contribuem muitíssimo em rituais que envolvem manejo, vaporização e contato dos pés com a água quentíssima – não há como negar. Limpeza dos pés em si, da nossa base. Água que lavou também a mente, o coração, a alma e me ajudou a encontrar um ponto de equilíbrio das energias. Aconselho muito, a toda e qualquer pessoa, a incluir o ritual do escalda pés na vida – especialmente no inverno. A gente sente acolhimento e calor, inspira um vapor cheiroso, para por poucos instantes e relaxa. Aconselho também a fazer esse ritual tanto a sós como na companhia de amigas, de gente querida, do marido, da avó, da mãe. É um ritual gostoso demais de sentir, uma experiência, um programa saudável. Você tem o hábito de por seus pés de molho? Quer saber mais sobre escalda pés? Me conte. De repente, dependendo do que quiser saber, posso produzir um conteúdo especialmente para você. Vai lá me dar um oi no Instagram também: @bruna_bauer.

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Foto: @raquelmaiafotografia
Carol Neves

Sua existência gera vida ou agrava a destruição?

Essa foi a pergunta que me fiz pela primeira vez em 2006, quando fazia um mochilão sozinha por 11 países na Europa. Viajar sozinha é uma jornada profunda para dentro de si. Eu tinha 25 anos e foi a primeira vez que mergulhei pra valer na pergunta que poucos se fazem, mas que incomoda tanta gente, mesmo que inconscientemente: O que afinal estou fazendo nesta Terra?

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Bruna Bauer

A importância da natureza na vida das crianças e dos adultos também

Confesso que esta não seria a pauta do meu segundo post aqui no blog, mas… Anteontem, trocando uma ideia sobre medicina natural com uma prima que está se formando em medicina, fui apresentada a um pdf que ela tinha lido instantes antes do nosso encontro. Senti, então, de compartilhar alguns trechos desse documento por aqui. Ele fala sobre a importância de os pediatras e educadores recomendarem pelo menos uma hora de contato direto com a natureza a crianças e adolescentes.

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Instituto Yakã

Instituto Yakã

Se fossemos nos apresentar de uma forma mais informal e divertida, nós poderíamos dizer que somos muito legais e criativos. Poderíamos dizer também que somos extremamente sociáveis, daqueles que chegam em uma festa e conseguem sustentar conversas sobre temas diversos. Ou, quem sabe, dizer que somos aquele tipo de grupo composto por bons “escutadores” e contadores de histórias, que resolveram fazer a diferença no mundo através dessas habilidades (que por vezes chamamos de “superpoderes”).

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Coletivo Becus

Ilhas verdes: uma experiência de urbanismo tático

Se pedirmos às pessoas que citem espaços de uso público, é quase certo que a praça seja a primeira a ser falada e esses locais são, realmente, os espaços públicos por excelência. Se, além de citar, pedirmos também que nos contem como descreveriam as praças, os relatos seriam variados, mas trariam, com alguma certeza, alguns elementos em comum: um banco, árvores e crianças brincando.

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Bruna Bauer

Introdução: a natureza – do ser, do sentir, do “dialogar” – e eu

A troca sadia e cotidiana que podemos travar com o meio ambiente. Tantas formas, tantas maneiras – especialmente – terapêuticas me encantam. A indústria farmacêutica tem grande responsabilidade na intoxicação de nossos corpos e mentes e terras. Tão importante quanto cientificamente é, há de se ter cuidado com as manobras de base e sustentação desse negócio.

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Camila Althertum

Coluna é algo estruturante. Espinha dorsal. Eixo. Algo que sustenta e dá sentido. Base que agrega outros elementos.

Assim, estamos a estruturar
coletivamente uma vitrine de ideias e iniciativas que impulsionam a missão de favorecer a harmonia entre os seres humanos e destes com o ambiente que nos envolve. Nossa espinha dorsal é o Espinhaço. Crista serrana que cohabitamos e que conhecemos sua importância para o ciclo hidrológico que sustenta a demanda humana por
água.

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Colunistas

Camila Alterthum

Camila Alterthum é uma das fundadoras do Instituto Cresce. Vive no alto da Bacia do Rio das Velhas e segue atenta e ativa às mudanças do ambiente que integra. Graduou-se em Educação Física e realizou seu mestrado em Educação ambos pela UFMG.

Junia Borges

Júnia é gente fina, elegante e sincera. Doutora em Arquitetura e Urbanismo. Mestre em Sistemas Ambientais. Turismóloga. Especialista em Geoprocessamento e em Sustentabilidade.

Instituto Yakã

O Instituto Yakã é uma associação brasileira não governamental sem fins lucrativos e políticos, que apoia e desenvolve atividades de cunho social, promovendo ações para incentivar o empreendedorismo social e auxiliar comunidades em situação de vulnerabilidade.

Carol Neves

Carol Neves é sócia fundadora e diretora geral da Pachamama. É mãe, publicitária, pesquisadora de plantas medicinais, óleos essenciais e alimentação natural. Reikiana, formada em Yoga, Ayurveda, Permacultura e Aromatologia.

BECUS

BECUS é um coletivo interdisciplinar de práticas construtivas que permitem o diálogo entre o natural e o artificial, a técnica e o artesanal, o local e o global.

Bruna Bauer

Bruna Bauer é jornalista, editora e escritora. Há alguns anos, se encantou pelo universo das plantas aromáticas e medicinais e, desde então, se dedica a estudar, desvendar e compartilhar informações sobre os mistérios de ervas, flores e o que as cerca.

Tatiana Giacoia

Sou Tatiana Giacoia, estudante de veterinária ( finalmente acabando o curso depois de ter trancado duas vezes!) Tive oportunidades maravilhosas de conhecer vários países trabalhando ou não o que me abriu os olhos para novas culturas, filosofias, religiões e comida. Sou ativista ambiental e da comida de verdade.

Paulo Borges

Paulo Borges é professor do Instituto Federal de Minas Gerais. Bacharel em Geografia e especialista em Docência, é mestre em Modelagem de Sistemas Ambientais e doutor em Análise Ambiental. Atua no ensino tecnológico e superior com questões inerentes ao espaço geográfico.